Casamento | Anna Barbara + Antônio Martinez
Recebi um e-mail muito querido da Anna Barbara. Ela contou: “Passada a festa, é interessante notar que apesar da comidinha ter sido a mais gostosa, apesar da bebida ter sido a mais chiquérrima, apesar dos fornecedores terem sido escolhidos a dedo, o que os nossos convidados mais elogiaram e não se cansam de comentar comigo foram as palavras (quase engasgadas de tão espontâneas e emocionadas) que falamos um para o outro, logo depois da cerimônia civil. O amor, sem a menor sombra de dúvida, chama mais a atenção do que o bolo!”
E estas palavras de amor eu tenho o prazer de compartilhar com vocês:
Foi aqui, no Museu, três anos atrás, o nosso primeiro encontro. Tomamos um café e, enquanto você me contava sobre seus pais e sobre seus irmãos, eu só conseguia pensar que, fosse lá o que o futuro me reservasse, aquele era o momento mais sublime, mais mágico da minha vida! Parecia que tudo vivido por mim até então – tudo o que eu tinha feito, tudo o que eu não tinha feito, tudo o que tinha acontecido ou deixado de acontecer comigo, tudo, tudo mesmo! – tinha sido só um caminho até aquele instante – eu e você, assentados a mesma mesinha, tomando um café, juntos, aqui no Museu.
Desde então, eu vivo um constante e ininterrupto alumbramento de te ter ao alcance dos meus carinhos, de ser eu a destinatária dos seus bilhetinhos amorosos e da sua atenção.
Um dia, tempos atrás, quando eu morava do outro lado do oceano, eu te escrevi que eu me sentia superior a 99.999% da humanidade por ser sua contemporânea, sua conterrânea, por saber que você existia. Imagine, então, Antônio, o que eu estou sentindo agora, sua mulher! Isso é grande, muito grande!
Eu me casei com você, Antônio, sem ter me acostumado com a ideia de ter sido sua namorada. Acho que eu não vou me acostumar nunca com o fato de ser sua mulher – mesmo que eu tenha, e eu sei que eu tenho, a mais longa das eternidades pra isso!”
… e Antônio respondeu:
“No início do ano, eu estava planejando a leitura de uma comédia de Plauto com os meus alunos e havia no texto o seguinte diálogo entre dois escravos:
– E aquela fulana, o que você me diz dela?
– Ah, ela é casada e viúva.
– Mas como, casada e viúva?
– Sim, ela é muito jovem e se casou com um velho.
A natureza é implacável e nos impõe uma equação insolúvel, quando, por exemplo, pensamos em como compatibilizar o que me sobra de passado com o que falta de futuro para a Anna.
Matemática nenhuma dá conta dessa equação, mas a vida nos propõe um amor feliz. Esse amor feliz nós queremos – um amor feliz, sem conta, um amor que não é de faz-de-conta!”
E assim cheio de amor foi o casamento abaixo no Museu de Arte da Pampulha, em Belo Horizonte. ?
Fotos: Marina Favato | Local da Cerimônia e Festa: Museu de Arte da Pampulha | Buffet e Doces: Bouquet Garni | Bolo: Mônica Doces e Bolos | Noivinhos: Star House, no Etsy | Música: Grupo Arandela| Vestido da Noiva: Huis Clos Prêt-à-Marier | Vestido da Daminha: Babies | Acessório: Márcia Marquez
Muito emocionante ler as palavras que os noivos dirigiram um ao outro…
O casamento foi na Pampulha mas, ao menos pelas fotos da Marina, parecia comemoração íntima mesmo, só de gente querida que não estava ali pra fazer figuração.
Lindo!
Estava lendo esse post aqui na empresa e tive que sair de fininho e ir chorar no banheiro…rs Que maravilha essas palavras, que emocionante é tanto amor assim que consegue transmitir por essa leitura uma energia contagiante.
Parabéns!
Bj
Quem é o tempo perto de um amor tão lindo desses…
Da mesma forma que comenteu com a Anna hoje, estou escrevendo…. é contagiante essa magia em seeu olhar… os noivos estão de parabens!!! Belas e sabias palavras!!!!!
Cinco meses se passaram e ainda relembramos constantemente a nossa tarde; ainda recebemos votos tão carinhosos; ainda abraçamos, emocionados e agradecidos, a Lígia, a Luana, a Daniela, a Laíze.
Ao que parece, da mesma forma que uma festa de casamento começa meses antes do dia oficial, ela – que bom!! – continua por muito tempo depois! :-))
SÓ REPETIDO O E-MAIL, “CASAL DO ANO”, SEMPRE LINDOS, FELIZES E ELEGANTÉRRIMOS. SAUDADES E BEIJOS. MERACI.
Ah, olha só de quem vem esses elogios! Antônio e eu queremos ser cultos, viajados e animadérrimos como você e o Dorvalino! Beijos, Meraci, e os abraços mais saudosos! Anna
Muitos votos de felicidade e saúde para voces!
Admirei muito a beleza da festa e principalmente a expressão de plena felicidade do casal estampada em seus rostos!
Envio abraços diretamente da Grécia.
Olá, Fernanda! Gostaria de saber com a Anna Bárbara como que ela fez para casar no Museu de arte da pampulha.
já liguei, ja mandei emails pra lá e ninguém me responde. rsrs
grata e Deus abençoe vcs!
Olá, Nathy!
Já que seus emails e telefonemas ficaram sem resposta, você e seu noivo ganharam um ótimo motivo para passear na Pampulha! 😉 Lá mesmo, dentro do Museu, procure pelo Vinícius, que trabalha na AMAP (a Associação dos Amigos do Museu de Arte da Pampulha). Foi ele quem nos deu as informações que desejávamos.
Um grande abraço!
Um grande abraço também para a Celina(!!)! Espero, um dia, no Brasil ou na Grécia, conhecê-la pessoalmente! :-))))
casau lindo,agora até animei rsrs, parabéns e felicidades para vocês dois.
*casal lindo, fica melhor rsrs.
Nossa, a Anna é minha professora na faculdade.. Ela é um doce de pessoa, um amor.. Tudo muito lindo =D
Entrei neste site para tirar idéias para o meu casamento no ano que vem e eis que me deparo com esse casamento lindo! O Antônio foi meu professor de Latim na faculdade e, como o conheço e sei a pessoa maravilhosa que ele é, desejo TUDO DE BOM para o casal! Ela, por sua vez, é a pessoa com a melhor memória que eu já vi! Nos vimos uma vez, por acaso, no Palácio das Artes, e ela conseguiu se lembrar de mim em uma situação completamente diferente, cinco anos depois. Incrível! Mais uma vez, FELICIDADES MIL! <3
Franklin e Julianne!
Sabem como se diz “casal feliz e agradecido pelo carinho de vocês” em Latim? “Antonius et Anna”. 😉