Casamento na Fazenda Vila Rica | Bruna + Rafael

03/11/2015 - Por Fernanda Floret

Quando vi as fotos, achei tudo belo: o vestido da noiva lindíssimo, o convite, as imagens do Alê Borges, tudo. Mas ao receber o depoimento da noiva, fiquei ainda mais encantada com todos os detalhes, principalmente a preocupação em ter a personalidade deles e evitar desperdícios. A noiva conta:

“Nossa prioridade número um era casar em algum lugar com bastante natureza, do lado de fora, que é onde mais gostamos de estar. E não foi fácil achar o lugar ideal. Tínhamos muitos amigos vindo de fora do país e toda minha família materna que é do nordeste, por isso queríamos um lugar que pudéssemos ficar mais de um dia e aproveitar um pouquinho mais esse momento que passa tão rápido. Ao mesmo tempo, não gostaríamos que os convidados de São Paulo tivessem que deslocar grandes distâncias e fosse algum lugar que também permitisse um bate-e-volta. Demoramos 6 meses para encontrar o lugar ideal, que foi a Fazenda Vila Rica.

Nossa segunda prioridade foi dançar. Eu e o Rafa amamos dançar, mas não qualquer música, somos bem criteriosos quanto a isso…rs! Nos conhecemos dançando e adoramos samba-rock e uma boa gafieira e queríamos uma banda que além de satisfazer nossos gostos, tocasse a noite inteira. Dançamos como primeira música um sambinha com tom de valsa.

Desde o começo, quis achar meios de o casamento não criar tantos resíduos além de ficar mesmo a nossa cara. Como sou muito detalhista, acabei colocando a mão na massa em bastante coisa (junto com o noivo, mãe, sogra, avó, tia, dama de honra e madrinhas que acabaram embarcando nesta empreitada!). O convite foi o detalhe mais especial para mim, fiz questão que fosse algo único e que não fosse mais um pedaço de papel que depois seria jogado no lixo. Decidi fazer um lencinho, que poderia ser usado até no dia do casamento, ou no mínimo poderia ser usado depois e fosse uma linda lembrança. Minha melhor amiga e dama de honra, que é designer, me ajudou muito com toda a papelaria e passou algumas noites em claro tentando traduzir todos os meus desejos e ficou perfeito. Alguns lenços foram feitos a mão por bordadeiras da cidade de Capela, interior de Alagoas, e outros foram costurados pela minha avó com muito carinho. O cartão com informações que também ia junto com o convite foram feitos em letterpress e viravam porta-copos depois. Até os envelopes foram feitos por encomenda e muitos outros detalhes cercaram a confecção dos convites que merecia um capítulo à parte para contar tudo… Além do convite, outros itens que consegui tornar reutilizáveis foram: o save-the-date feito em papel semente que poderia ser plantado, os saquinhos dos bem-casados que depois vira um porta-jóias (feito pela minha avó com ajuda da minha mãe e tia), os docinhos evitei o quanto pude usar muito papel para embrulhar, os porta-guardanapos lindamente feitos um a um pela mãe do noivo que viraram lembrancinha para os convidados, as flores foram usadas com parcimônia, para que o desperdício não fosse tão grande (não quis orquídeas ou flores com bulbos a não ser que fossem plantadas em vasos)“.

Vale mencionar também que a aliança foi feita no Dia da Aliança (onde os próprios noivos criam alianças personalizadas). E tinha docinhos da querida Nina Veloso!