Resolveram casar!!! A primeira coisa a se pensar, antes de data, igreja, bem casados e vestido é quem vai pagar a conta?
Todo mundo sabe que tradicionalmente a família da noiva quem paga a festa (enquanto a do noivo a nova residência e lua de mel), mas todo mundo sabe também que os tempos são modernos e que hoje em dia isso é resolvido de acordo com a coerência e realidade de cada casal.
Um casamento é também saber conversar, e discutir esses assuntos de dinheiro é um bom exercício de companherismo e realidade da nova fase.
1) Noivos que pagam tudo: muitas vezes o casal tem melhores condições financeiras do que os pais, ou preferem a liberdade de resolver tudo, ou não precisam de ajuda financeira, ou não é o primeiro casamento. O lado bom de pagar o próprio casamento é que vocês tem a liberdade de fazer tudo da forma que quiserem, lista de convidados do tamanho que quiserem, e assim por diante. Não significa que não envolverão seus pais, é sempre bom nessa momento de celebração da união envolver as famílias, mas todas as decisões são 100% suas. A dica aqui é fazer a planilha de gastos para controlar orçamento e abrir uma conta investimento em conjunto para juntar o dinheiro e faze-lo render até pagar todas as contas no final.
2) Quando os pais pagam: tanto faz se a família da noiva, ou do noivo, ou ambas famílias dividindo tudo, eu concordo com a Vera Simão de quem paga a conta dá palpite sim, e deve ser ouvido. Tudo bem, eu sei que a festa é sua, para celebrar a sua união, mas se os pais pagam, eles são os anfitriões, é normal que queiram convidar todos os amigos para presenciar esse momento importante e dar palpite em tudo. O importante é você escutá-los e saber lidar com a situação até o fim. Não estou dizendo que precisa aceitar tudo mesmo a contra gosto, mas faz parte abrir mão de algumas coisas, de outras não, praticar o exercício de uma boa conversa e não uma disputa.
Nessa situação, os noivos devem ter uma conversa franca com os pais para saberem quanto é o orçamento do casamento, e poderem adaptar o sonho nesta realidade.
Quem vai pagar e o orçamento decidido, é hora de pensar em como será a festa. Procure sempre oferecer o melhor, mas dentro das possibilidades do orçamento. Começar a vida a dois cheia de dívidas não deve ser uma possibilidade.
Pesquisa: Chique e Útil, de Fabio Arruda e Casar: do planejament à celebração em grande estilo, de Vera Simão + minha opinião…
CONVERSE COM A GENTE
Oi Fernanda! Obrigada pelo comentário! Seu blog é lindo! 😉
perfeito! eu tô nessa fase! dá um desespero! já chorei tanto! mas acredito que no final vai dar tudo certo! talvez não com uma festa como sempre sonhei, cheia de pompa! mas um casamento mais simples (por isso o bolo e champagne encrementado com um coquetel) que tb me deixará muito feliz. Aliás, quer coisa melhor do que casar com o amor da minha vida? =)
Super lúcida e importante esta sequência de posts.
No meu caso, optamos por pagar tudo. Liberdade tem seu preço, e eu preferi comprar a minha. Estou super feliz com a opção.
Antes de começar a ver tudo, estabelecemos um orçamento e combinamos que dividiríamos os custos meio a meio. Aí, fomos adaptando os serviços a este orçamento. Conseguimos economizar com algumas coisas que não esperávamos – por exemplo, as bebidas todas vieram do free shop, porque demos sorte de várias pessoas viajarem e trazerem para a gente – o que compensou alguns gastos que a gente não havia planejado (como a iluminação do local da festa, que não sabíamos que seria necessária).
Nossos pais ficaram um pouquinho chateados no começo, em especial os meus sogros, reclamaram que não estavam participando. Aí deixamos eles nos darem os docinhos e os bem-casados de presente, eles ficaram contentes, se sentiram participando e nossa liberdade continuou intacta (não rola falar “ah… mas eu dei os docinhos, quero que convidem estas 23 pessoas aqui”, né?).
Concordo plenamente com a Vera Simão: quem paga tem direito de palpitar SIM. Fico passada quando vejo algumas noivas reclamando dos palpites da sogra (sempre a primeira acusada) e da mãe, que normalmente estão pagando tudo. Não dá, né? Coerência, minha gente. Quer decidir tudo? Paga a conta! Eu decidi pagar e recomendo.
Eu não quis escrever no post como foi no meu caso, mas posso contar aqui. Sou da opinião da Dani Freitas… prefiri comprar minha liberdade. Não me importo nem um pouco de pagar, se é pra fazer do meu jeito. O que fiz foi abrir uma conta investimento antes de começar os preparativos, e naquele ano dei sorte da Bolsa (a de valores) estar em alta, então consegui pagar muitas coisas com o rendimento que a conta ia tendo. Eu envolvia minha mãe e irmã (não tenho sogra) as convidando para de vez em qdo me acompanhar, na prova de doces, de comida e bebida, pra opinar o vestido quando fiquei em dúvida entre 2, essas coisas, mas a palavra final era sempre minha.
Tenho a sorte de ter um bom emprego e ter podido pagar. Se eu não pudesse, teria feito algo bem menor, mas ainda assim do meu jeito. E concordo total de que quem quer decidir tudo, tem que pagar! (tempos modernos).
Se vc não pode pagar e tem que pague pra você, ótimo tb, muita gente te inveja. Mas respeite a opinião de quem está te ajudando na festa. E tudo dá certo no final!!
Eu fico passada quando leio noivas reclamando que seus pais estão “palpitando”, mesmo quando eles estão pagando!
Eu tive sorte, minha mãe pagou tudo e fiz tudo o que eu queria. Tá certo que tive que convidar muitos amigos dela, mas afinal eram amigos dela e não do porteiro, o que que tem demais. Era meu dia, mas também queria ela feliz.
Ela acabou escolhendo o meu vestido, ficamos na dúvida entre dois, e reconheco hoje que ele era o mais bonito.
A gente tem que ter o coração aberto (além da educação, é claro) de saber ouvir e se não gostar do “palpite” saber argumentar.
Graças a Deus não fui uma Bridezilla! rsrsrsr
Bj