Lua de Mel na Turquia | Istambul

No café da manhã há sempre azeitona, pepino e tomate, 99% de população é mulçumana, imensa maioria jovem, o povo adora futebol, o trânsito é pior do que São Paulo e os motoristas de táxi são estressados (rs!), os doces com pistache são de comer ajoelhada, o visual das mesquitas no horizonte é lindo, a competição com a Grécia é enorme, a cultura é riquíssima. Já foi Constantinopla e Bizâncio, hoje é Istambul. Chegamos na Turquia!

(Multidão de jovens na rua, já era meia noite!)

O dia começou com um city tour pelo Hipódromo Romano, o Obelisco Egípcio, a Coluna Serpentina e a Fonte Alemã, a Mesquita Azul (absolutamente linda e única com seis minaretes) e a Basílica de Santa Sofia. Mas sem dúvida o mais interessante de andar por Istambul é ver a mistura de culturas na rua, afinal a cidade é dividida uma parte na Europa e outra na Ásia, quer coisa mais interessante que isso? Depois do tour a guia nos levou para uma loja de cerâmica e eu confesso que adorei. Quando viajo sempre procuro comprar algum objeto realmente bonito para minha casa, e não aqueles souvenires qualquer. Adorei ter um prato de cerâmica turca cheia de tradição para agora chamar de meu. Com a tarde livre, partimos para o Grand Bazar, construído no século XV, com mais de 54 mil metros quadrados e quatro mil lojas, é o maior bazar coberto do mundo, e eu estava louca para desvenda-lo. Na verdade a melhor coisa foi ter ido com a guia porque com tantas lojas é impossível você saber quais tem produtos bons e preços justos ou não. Ela nos levou numa loja de pashmina chamada Seda Tekstil, loja que é inclusive indicada no guia de viagem da Louis Vitton, me acabei de tanto comprar pashminas maravilhosas para mim e de presente para todo mundo!

Do Grand Bazaar fomos caminhando até o Mercado das Especiarias, que é de enlouquecer de tanta alegria. Eu nem sou muito de cozinhar, mas como não amar aquela mistura de aromas, sabores, cores e vendedores simpáticos? Foi lá também que provei a primeira (segunda e terceira) Baklava, doce dos mais típicos da Turquia, cheio de mel e pistache, uma maravilha. Aproveitamos a dica de almoçar num restaurante típico que fica na saída do Mercado de Especiarias chamado Pandeli (desde 1901). Durante a noite não tive sorte. Eu havia lido em muitos blogs e revistas a indicação do restaurante/ baladinha 360°, um lugar com uma bela vista da cidade para jantar e após a meia noite vira pista de dança. Bem que quando pedi para a recepção do hotel fazer a reserva eles disseram não recomendar, mas ignorei e insisti na reserva, afinal todo mundo só falava bem! Nem eu nem Mauro gostamos: atendimento péssimo, comida sem graça, exageradamente caro e cheio de turistas. Quanto à vista da cidade, na verdade vários lugares da cidade tem uma vista bonita, deveríamos ter ido no que o hotel indicou que tem a mesma vista mas atendimento e comida bem melhor, Leb-i derya, fica para próxima.

No dia seguinte já estava programada nossa viagem para Ancara (capital da Turquia) e depois Capadócia (terá post em separado). Depois ainda voltamos para um dia extra em Istambul, no qual queríamos ter ido ao Palácio TopKapi mas era justo o dia em que ele estava fechado, também ficou para próxima. Então resolvemos andar calmamente descobrindo a cidade. Fomos até Ortaköy, bairro cheio de lojinhas, artesanato, bares e restaurantes, amei. Fomos na Cisterna (palácio subterrâneo), uma das coisas mais impressionantes que já vi, um passeio com música clássica e 332 colunas de muita história. Já que estávamos perto de Santa Sofia, fomos conhecer a rua Sogukçesme Sokagi, uma ruela de casas tradicionais de madeira dos séculos 18 e 19 e vários cafés charmosos por perto.

Ficamos hospedados no Hotel Marmara Taksim, que foi ótimo e super bem localizado, mas se seu bolso permitir, não perca a oportunidade de ficar no Çiragan, uma antigo palácio transformado em hotel na beira do Bósforo. Um sonho. Se não der para se hospedar lá, não faz mal, vá numa tarde para o chá, das 15 às 19h. Imperdível. Comida maravilhosa, chá, champanhe para brindar a viagem maravilhosa. E como comer pouco e bobagem, terminamos nossa última noite no restaurante Topaz, o melhor que fomos em Istambul, Topaz, com atendimento perfeito e vista para o Bósforo.

Achamos pouco tempo em Istambul (2 dias inteiros), havia muito mais para ser visto, explorado, experimentado. Mas o que vivemos lá foi intenso, a cidade é linda. Próxima parada, Capadócia.

Fotos: Fernanda Floret

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