Por que é considerado como tradição para as esposas usarem o sobrenome do esposo depois do casamento?
Muitas noivas me contam que não sabem o que fazer e têm muitas dúvidas a respeito de incluir ou não o sobrenome da família do esposo quando se casam!
Algumas pessoas ficam admiradas que, nos dias de hoje, tantas mulheres ainda incluem o sobrenome da família do marido ao seu quando se casam! Para outras, o casamento por si só representa algo antigo e tradicional, e usar um único nome na família é uma forma de manter as tradições familiares pelas próximas gerações!
Se você está se questionando se vai mudar seu sobrenome após o casamento, é importante ter tempo para refletir sobre o que o nome significa para você em relação à sua identidade. Ou seja, como essa decisão da mudança de nome se encaixa nos seus valores, sendo assim uma escolha autêntica, que honra a sua verdade, estando tranquila com a sua decisão de forma madura.
Aqui vou mostrar alguns pontos que podemos pensar, refletir, na hora de escolher sobre a mudança do sobrenome ou não:
- “É tradição”
- “O que seus filhos têm como último nome?”
- “Você não vai se sentir como uma família, se você tem um sobrenome diferente de seus filhos?”
- “Ah, você está apenas com medo do divórcio”
Penso que o casamento é um ritual, uma tradição, que nos liga com as gerações passsadas e com a nossa comunidade. Hoje em dia, nós vivemos em um mundo individualista, competitivo, imediatista e acelerado, e o casamento nos leva a valores como pertencimento, estabilidade, segurança e amor. E é por isso que os casais continuam celebrando e formalizando a sua união!
Muitas mulheres autênticas que eu conheço me dizem: “Eu não troquei e nem trocaria meu nome, mas ofereci meu sobrenome pro meu marido se ele quisesse colocar no nome dele!” ou “Para mim, adotar o sobrenome do meu parceiro iria afetar profundamente como eu penso sobre a minha própria identidade”.
Cada noiva ou esposa pensa de um jeito! Pessoalmente, eu e minhas filhas, as gêmeas Stella e Gabriela, temos o mesmo nome, e eu acho isso o máximo!
Realmente são situações distintas que variam conforme o contexto.
Meu nome de registro é Miriam Floriano Lira e do meu esposo Tiago Floriano. Eu adoro meu sobrenome a história e o que ele representa na nossa vida. Não queria perder o Lira da minha geração… Conversamos muito sobre o assunto e o meu esposo aceitou colocar o sobrenome Lira no dele, ficando Tiago Floriano Lira, já que não fazia sentido eu acrescentar o dele. Porém vivemos em uma sociedade cheia de padrões. Quando fomos ao cartório registrar o pedido de casamento, o cartorário questionou diversas vezes sobre esse acréscimo. Questionamentos como: Você sabe que não pode mudar depois? Como se tradicionalmente isso já não ocorre, porém em relação as mulheres.
Nome é identidade. Tem que ser discutido muito para chegar em um consenso.
Eu não quis mudar meu nome e nem meu marido, por pensarmos na burocracia que é hoje mudar documentos. Mas acho que no fundo, ele bem queria que eu carregasse o sobrenome dele.
Quando a minha irma casou, o padre, já um senhor, aconselhou a não colocar o nome do marido. Ele disse que nós somos filhas dos nossos pais e não dos nossos maridos. E que os filhos terão os nomes dos dois. Concordei com ele. E nao teremos todos os sobrenomes, já o marido não mudará. Eu nao quero tirar o sobrenome do meu pai ou da minha mãe para colocar o do marido….
Sempre sonhei em me casar, mas tinha convicção de que não acrescentaria sobrenome do esposo. No dia em que meu irmão mais velho casou, porém, quando o juiz de paz leu que minha cunhada passaria a assinar o nosso sobrenome, meu pai abriu um sorriso indescritível. Depois nasceu minha primeira sobrinha e achei muito legal que ela e a mãe tivessem o mesmo sobrenome, assim como nós com relação à nossa mãe. Sou uma mulher super feminista, estudei, fiz mestrado, doutorado tenho total independência financeira… Minha ideologia é a de empoderamento feminino, mas acho que assinar o nome do esposo está mais relacionado ao entendimento de que passamos a formar uma nova família e de que estamos em sintonia! Casei há pouco mais de três meses, acrescentei o último sobrenome do meu esposo e sinto-me completamente feliz com essa decisão! Não tirei o sobrenome da família da minha mãe, apenas acrescentei o sobrenome dele. É uma questão muito pessoal para que se emita opiniões ou julgamentos, mas testemunhos podem mesmo auxiliar em casos de indecisão.
Ah!! Eu adorei pôr o sobrenome do meu marido!! Não me arrependo nadica!!! Fiz por livre e espontânea vontade, meu marido não opinou em nada sobre isso! Mas eu queria mesmo! Não que isso fosse fazer uma diferença na minha vida, mas porque gostaria de ser chamada de SRa. Gonçalves! Além disso, foi uma ótima tima oportunidade para tirar o meu sobrenome “dos Santos” que em nada acrescentava! Agora eu tenho um sobrenome da minha mãe, do meu pai e do meu marido!
Meninas
Estou adorando ler os comentarios por aqui, cada uma com sua historia e feliz com suas decisoes! Isso realmente eh o que importa!
Eu nao retirei o sobrenome da minha familia, sigo usando.
Como a Ana Paula colocou, a ideia de abordar o assunto eh ajudar a fazer a decisao com mais clareza e seguranca!
Usando as palavras da querida Fernanda, dona do Blog: Amando as suas escolhas!
Bj
Mariana
É uma coisa bem pessoal mesmo, não existe certo ou errado. Quando me casei, eu e meu marido buscamos tinhamos a intenção de acrescentar ambos sobrenomes, tanto o dele no meu quanto o meu no dele, mas não gostamos de nenhuma combinação. Aí decidimos manter. Já para o nome dos filhos, vamos colocar meu sobrenome no final porque fica mais bonito. Minha irmã acabou de fazer isso com meu sobrinho e, apesar de não haver exigências legais, foi uma novela no cartório porque para eles “o sobrenome do pai tem que vir por último”. Convenções a parte, cada um deve fazer o que achar melhor. 🙂
Beijos
No meu caso o meu marido q colocou o meu sobrenome 🙂 O meu permaneceu o mesmo de nascimento 😉 E a minha filha só tem o meu sobrenome também 😉