A gente quer morar num planeta melhor e para isso temos que começar agindo dentro da nossa própria casa e até da festa de casamento. A preocupação em não prejudicar o meio ambiente com a festa de casamento é a grande tendência dos próximos anos, e que mais do que tendência, queremos ver cada vez mais em prática. O que é um casamento sustentável? É você conseguir fazer a sua festa como sonhou, mas sem prejudicar o meio ambiente. Separamos 6 dicas para você ter seu casamento sustentável:

Escolha do Local: Escolher um local que já tenha toda estrutura pronta para um casamento é mais eficiente e ecologicamente correto do que ter que montar qualquer estrutura.  Tudo do que tiver que montar de estrutura e trazer de fora, como cobertura, cozinha, gerador, já é um movimento que tem um impacto bem maior contra nosso meio ambiente, pois instalações provisórias tendem a ter materiais não recicláveis. Fazer a cerimônia religiosa e festa no mesmo local também é considerado ecologicamente correto, já que economiza no transporte dos convidados de um lado para o outro.

Convite e Papelaria:Vocês já devem ter ouvido falar em convites em papel reciclado ou em papel semente, aquele papel que pode ser plantado e gera uma plantinha. A boa notícia é que nossos designers têm feito cada vez mais coisas bonitas e elegantes usando essa matéria prima ecologicamente correta. E se você prefere usar papel comum, já ajudaria bastante se todos os convidados descartassem o convite após a festa em lixo reciclável ao invés de lixo comum. A empresa Abelha Catita faz convites em papel semente e envelope em tecidos.

Decoração: Use flores plantadas, como orquídeas e lavadas, por exemplo. As flores plantadas não irão para o lixo após a festa, poderão ser reaproveitadas. E sempre dê preferência para as flores locais e da época. Pense que todos os gases emitidos pelo transporte de flores importadas só prejudicam o ambiente. O uso de móveis com madeira de demolição também é indicado. A decoração da foto, com bastante flores plantadas, é da Bothanica Paulista e para quem procura móveis com madeira de demoliação e fibras naturais, tem na Ambiente Eventos.

Comidinhas: Assim como falado na questão das flores, dê preferência para alimentos da época e locais, para evitar o transporte que prejudica o ambiente. Tudo que é da época e local é fresco e gostoso, então vá em frente! E sempre que possível, dê preferência para produtos orgânicos. A Neka Gastronomias já tem opções assim. Vale também questionar seu buffet sobre a separação do lixo reciclável ou não e como é feito o descarte do óleo (que jamais deve ser pelo ralo!).

Lembrancinhas: Tudo o que vai para o lixo não é sustentável. Então pense bem antes de comprar várias “tranqueiras” personalizadas que serão esquecidas no fundo da gaveta ou jogada no lixo pelos convidados. Lembrancinhas comestíveis são uma boa opção, mas a favorita de quem quer fazer um casamento verde são as mudinhas plantadas, que podem ser de temperos, flores e frutos. Servem para decorar e até para usar na cozinha, uma forma dos convidados lembrarem de maneira simpática do seu casamento por um bom tempo! A Le Petit Vert fornece mudinhas para casamentos e a Sushi com Macarrão vende caixinhas e forminhas em papel semente.

Neutralização do Carbono

E se você não consegiu realizar o sonho da sua festa sem ser totalmente sustentável, ainda dá tempo de neutralizar o carbono emitido plantando árvores! A empresa de som e iluminação DB2 Produção já faz o cálculo da emissão de gás carbono de cada festa quando o cliente assim deseja, e através da SOS Mata Atlântica faz a venda e plantio das árvores. Para vocês terem uma ideia, o Diego Briganti contou que para uma festa com 300 pessoas, com fornecedores de móveis, buffet, som, iluminação, fotógrafo, vídeo, convite, toalhas, gerador, ar condicionado e o deslocamento dos convidados, é considerado 1,5 árvores por pessoa. O custo da muda gira em torno de R$1,99, o que totaliza um custo para neutralizar a festa de R$895,50. Vale a pena economizar em algum docinho, forminha ou lembrancinha para neutralizar o gás carbono, não vale?

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